O Ministério de Minas e Energia antecipa, com otimismo, que a bandeira tarifária para o mês de dezembro apresente o indicativo verde. Tal projeção se fundamenta nas precipitações significativas que ocorreram ao longo de outubro e no início de novembro, as quais repercutiram positivamente nas condições de geração energética do país.
A bandeira verde, símbolo de um cenário favorável de geração elétrica, implica a ausência de cobranças adicionais na tarifa de energia. Este cenário, por sua vez, representa alívio financeiro aos consumidores, uma vez que dispensa custos adicionais atrelados ao consumo mensal.
Para o mês de novembro, a bandeira tarifária é amarela, sinalizando condições de geração menos favoráveis. Em decorrência desse contexto, há um acréscimo de R$ 0,01885 por quilowatt-hora (kWh) consumido.
No mês de outubro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) implementou a bandeira vermelha no patamar 2, que denota um cenário crítico e oneroso para a geração de energia elétrica. Sob esta bandeira, aplica-se uma cobrança de R$ 7,877 por cada 100 kWh consumidos, valor que reflete as dificuldades impostas pelo custo elevado de produção energética em períodos de escassez hídrica.
A sequência de bandeiras verdes, que teve início em abril de 2022, foi interrompida em julho de 2024 devido ao agravamento do cenário de estiagem, o qual demandou a implementação da bandeira amarela naquele mês. Desde então, a tarifa oscilou, com bandeira verde em agosto e bandeira vermelha, patamar 1, em setembro, refletindo as variações na capacidade de geração hídrica do país.