A China deverá abrir seu mercado para uvas, sorgo e gergelim oriundos do Brasil
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A China deverá abrir seu mercado para uvas, sorgo e gergelim oriundos do Brasil

O anúncio será feito durante a visita oficial de Xi Jinping a Brasília

 

No decorrer da visita oficial do presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e de Xi Jinping à Brasília, espera-se que seja formalizado um significativo anúncio: a liberalização do mercado chinês para a importação de uvas frescas, sorgo e gergelim produzidos no Brasil.

Esta decisão resulta de intensas tratativas diplomáticas e comerciais entre os dois países, cujas negociações para uma gama de outros produtos, como miúdos suínos, miúdos bovinos e DDG (coproduto gerado no processo de fabricação de etanol a partir do milho), encontram-se em estágios bastante avançados. Contudo, a expectativa é de que esses temas sejam tratados em uma fase posterior, com a definição de novos protocolos sanitários e fitossanitários – os quais, conforme a avaliação de fontes oficiais, deverão ser agendados para o ano de 2025.

Segundo informações provenientes de fontes governamentais, a China atualmente importa anualmente cerca de US$ 1,5 bilhão em sorgo dos Estados Unidos. Este cenário pode sofrer alterações substanciais caso uma intensificação da guerra comercial entre as duas nações venha a ocorrer, especialmente na hipótese do retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos. Nesse contexto, uma possível mudança nas relações comerciais poderá resultar na “redireção” de parte significativa das compras chinesas para os fornecedores brasileiros de sorgo, criando uma oportunidade inédita para o Brasil expandir sua presença no mercado chinês.

Com o pacto que facilitará a abertura do mercado, o Brasil verá suas chances de ingressar nesse setor ampliadas. Mesmo na ausência de uma crise comercial de grandes proporções, o Brasil terá, assim, uma plataforma consolidada para conquistar e expandir sua participação no competitivo mercado chinês.

Em relação às uvas frescas, a estratégia visa o fortalecimento das exportações de frutas de alto valor agregado, particularmente aquelas cultivadas na região de Petrolina, em Pernambuco, reconhecidas por sua excelência e qualidade premium.

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