O repasse financeiro dos partidos políticos emergiu como a principal fonte de financiamento das campanhas dos prefeitos eleitos nas capitais brasileiras.
No primeiro turno, os onze candidatos bem-sucedidos congregaram, em conjunto, a impressionante quantia de R$ 78 milhões oriundos das respectivas legendas, conforme os dados disponibilizados pelo Divulgacand, da Justiça Eleitoral.
Os partidos políticos são alimentados por recursos provenientes dos fundos eleitoral (FEFC) e partidário, os quais são subsequentemente redistribuídos aos seus candidatos durante o processo eleitoral.
Os eleitos, em menor escala, também receberam doações de pessoas físicas, enquanto as contribuições empresariais são vedadas pela legislação brasileira.
Dentre os vitoriosos, destaca-se Eduardo Paes (PSD), reeleito prefeito da capital fluminense, que obteve a maior parte do financiamento, totalizando R$ 21,3 milhões de sua agremiação partidária.
Em seguida, destaca-se Bruno Reis (União), reeleito prefeito de Salvador, que contou com o expressivo montante de R$ 20,197 milhões provenientes de sua legenda, além de um adicional de R$ 1 milhão oriundo do PDT.
Além de Reis, outros seis candidatos lograram êxito ao obter financiamento de mais de uma agremiação partidária para sustentar suas campanhas.
Entre eles figuram: Topázio (PSD), em Florianópolis; Lorenzo Pazolini (Republicanos), em Vitória; João Campos (PSB), no Recife; JHC (PL), em Maceió; e Dr. Furlan (MDB), em Macapá.