Governo amplia presença no Rio Grande do Sul
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Governo amplia presença no Rio Grande do Sul

Além das ações de salvamento e resgate, reunião da sala de situação define estratégias para centralizar doações dos estados no Corpo de Bombeiros de cada Unidade Federativa. Discussão avança em temas como saúde, energia, comunicações, infraestrutura, logística e liberação de emendas
A terceira reunião da sala de situação do Governo Federal neste sábado, contou com a presença de 15 ministros, alguns em Porto Alegre e outros em Brasília (online), para avaliar os desdobramentos da situação de calamidade no Rio Grande do Sul em função das chuvas. Sob comando do ministro Rui Costa (Casa Civil), foi debatida a estratégia articulada com o governo do estado e os municípios envolvidos para minimizar danos, salvar vidas e levar conforto à população. 
“O presidente Lula confirmou a vinda ao Rio Grande do Sul neste domingo. Vem acompanhado de nove ministros. Uma forte presença. Vem para reunir com o governador e ampliar o compromisso do Governo Federal em apoiar o Rio Grande do Sul nesse momento dramático”, afirmou o ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação da Presidência.  
Pimenta e o ministro Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) estão desde a manhã deste sábado na capital gaúcha. Eles instalaram uma sala de comando operacional do Governo Federal que ficará ativa durante toda a crise para agilizar decisões e integrar ações. “Estamos num momento ainda muito difícil. A nossa prioridade, nas próximas horas, é o trabalho de salvamento. Já são mais de 30 aeronaves trabalhando. Este é um momento de união que precisamos”, completou.
Também participaram da reunião os ministros Renan Filho (Transportes), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), Silvio Costa (Portos e Aeroportos), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Jader Filho (Cidades), Juscelino Filho (Comunicações), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), o titular do Gabinete de Segurança Institucional, general Amaro, além das ministras Nísia Trindade (Saúde) e Marina Silva (Meio Ambiente), .
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O governo federal está em diálogo permanente com o governo do Rio Grande do Sul e com as prefeituras para apoiar a região no que for necessário. Não mediremos esforços para ajudar os municípios que sofrem com as chuvas e salvar vidas.
DOAÇÕES – Durante a reunião, ficou estabelecido que haverá um pedido para que os estados centralizem as doações das suas respectivas populações para o Rio Grande do Sul. Essa articulação será feita por meio da Secretaria de Relações Institucionais, com apoio da Secom e da Casa Civil. A proposta é que as doações sejam centralizadas junto às unidades do Corpo de Bombeiros dos estados. A decisão foi adotada após relato do Comandante Militar do Sul, General Hertz, responsável pela coordenação das ações de resgate em Porto Alegre. Após a centralização e triagem das doações nos estados, o material seria encaminhado às Bases Áreas do Galeão, no Rio de Janeiro, e de Guarulhos, em São Paulo. Segundo o general, os depósitos em Porto Alegre estão cheios de doações e com vários tipos de suprimentos. “É importante que a população saiba que precisamos priorizar alguns tipos de itens. Agora, o que é mais necessário são colchões, roupas de cama e de banho”, destacou.
DOAÇÕES – Durante a reunião, ficou estabelecido que haverá um pedido para que os estados centralizem as doações das suas respectivas populações para o Rio Grande do Sul. Essa articulação será feita por meio da Secretaria de Relações Institucionais, com apoio da Secom e da Casa Civil. A proposta é que as doações sejam centralizadas junto às unidades do Corpo de Bombeiros dos estados. A decisão foi adotada após relato do Comandante Militar do Sul, General Hertz, responsável pela coordenação das ações de resgate em Porto Alegre. Após a centralização e triagem das doações nos estados, o material seria encaminhado às Bases Áreas do Galeão, no Rio de Janeiro, e de Guarulhos, em São Paulo. Segundo o general, os depósitos em Porto Alegre estão cheios de doações e com vários tipos de suprimentos. “É importante que a população saiba que precisamos priorizar alguns tipos de itens. Agora, o que é mais necessário são colchões, roupas de cama e de banho”, destacou.

deslizamento decorrente dos acumulados de chuva observado nos últimos dias e em função das que virão nas próximas 48 horas. Em Estrela, Lajeado e Muçum o nível do rio Taquari encontra-se em declínio, já abaixo do nível de inundação. Contudo, em Encantado voltaram a ocorrer precipitações significativas na bacia nas últimas 12h.
Na estratégia de fortalecimento para atender o sistema de transmissão no estado e na região metropolitana de Porto Alegre, o Ministério das Minas e Energias articulou uma transferência parcial de cargas da subestação de energia da Cidade Industrial para Canoas. Também está sendo realizada a importação de energia do Uruguai (entre 120 e 390 MW). Mesmo assim, 349 mil famílias estão sem atendimento de energia em função da destruição de estruturas. Algumas cidades estão sem combustível e com desabastecimento de água e alimentos. Com a ponte do Rio Guaíba interditada, não há ligação entre a capital e o sul do Estado. Ainda há fluxo de produtos a partir do Paraná e Santa Catarina por rotas as alternativas.
INFRAESETRUTURA – O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, informou que dos 12 aeroportos do Rio Grande do Sul, 11 estão em operação. Ele ainda revelou que está em contato com a operadora do aeroporto de Porto Alegre e a expectativa é de que volte a operar na segunda-feira (6). Já o ministro dos Transportes, Renan Filho, destacou que duas embarcações reboque que colidiram com a Ponte do Guaíba devem ser removidas nas próximas horas. O ministério trabalha junto com a Marinha nesta ação. O ministro Renan também destacou que cerca de 600 profissionais atuam no trabalho de recuperação das rodovias que foram danificadas. 
FORÇAS ARMADAS – As inundações e deslizamentos mobilizam um efetivo de quase mil militares das Forças Armadas e já resultaram em 9.749 resgates na região. São 7.007 ações terrestres, 2.340 fluviais e 402 aéreas. A operação, batizada de Taquari 2, envolve 31 helicópteros, quatro aeronaves, 866 viaturas e 182 embarcações, além de 85 equipamentos de engenharia, levando em conta Exército, Marinha, Aeronáutica e agências parceiras, num efetivo de quase 900 pessoas. A lista de atividades logísticas da operação contabiliza ainda 31 voos para transporte de materiais, 520 transportes terrestres de pessoas, 29 transportes terrestres de materiais de 69 ações de evacuação de pessoas.
POLÍCIA RODOVIÁRIA – A Polícia Rodoviária Federal também apresentou um balanço das interdições e das atuações do órgão no Rio Grande do Sul. O efetivo conta com 210 profissionais, com reforço previsto de outros 68 nas sedes de Lajeado, Bento Gonçalves, Caxias do Sul e Santa Maria. A logística das operações emprega 20 viaturas e três aeronaves. As equipes trabalham ininterruptamente em apoio à população atingida em todo o estado.
POLÍCIA FEDERAL – O esforço da Polícia Federal no Rio Grande do Sul envolve mais de policiais, nove embarcações, seis viaturas, um helicóptero e um caminhão. A corporação informou que 61 pontos de rodovias federais apresentam interdição, sendo 56 interdições totais e outras cinco interdições parciais. Além disso, 27 interdições já foram finalizadas. 
DOAÇÕES FAB – A Força Aérea Brasileira deu início a uma campanha de coleta de donativos para vítimas das enchentes. Além de receber o material – inicialmente roupas, colchonetes, água potável e gêneros alimentícios não-perecíveis – a FAB realizará a distribuição em coordenação com o Comando Conjunto Ativado para a Operação Taquari II.
ONDE DOAR

Base Aérea de Brasília (Área Militar do Aeroporto Internacional de Brasília), das 8h às 18h.
Base Aérea de São Paulo (Portão G1 – Av. Monteiro Lobato, 6365 – Guarulhos – SP ou Portão G3 (Acesso pelo Aeroporto), das 8h às 18h.
Base Aérea do Galeão (Estrada do Galeão S/N), das 8h às 18h.

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