Óculos de Realidade Aumentada e Virtual: Distinções Fundamentais
TECNOLOGIA

Óculos de Realidade Aumentada e Virtual: Distinções Fundamentais

No evento Meta Connect 2024, a Meta revelou o lançamento do novo óculos de realidade virtual, o Quest 3S, e introduziu seu primeiro dispositivo de realidade aumentada, o Orion. Ambos os headsets proporcionam experiências visuais imersivas, porém apresentam funcionalidades divergentes. Enquanto um é fundamentado na realidade virtual, o outro utiliza a tecnologia de realidade aumentada. Você está ciente das diferenças que os distinguem?

O Quest 3S aprimora a experiência do usuário, prometendo um dos preços mais competitivos entre os dispositivos de realidade virtual da marca, sendo comercializado a US$ 299,99 nos Estados Unidos. A Meta, no entanto, ainda não divulgou informações sobre preços ou datas de lançamento para o mercado brasileiro do Quest 3S ou do Orion.

Quais são as Distinções?

Atualmente, uma variedade de dispositivos de realidade virtual e aumentada permeia o mercado global, incluindo o Brasil. Entretanto, antes de optar por um determinado óculos de imersão, é essencial discernir as características que conferem singularidade a cada modelo.

 

Realidade Virtual

Os óculos de realidade virtual são concebidos com telas LCD ou OLED que envelopam completamente a visão do usuário. Quando inativos, o dispositivo proporciona total escuridão, obscurecendo tanto a tela quanto o ambiente circundante. Ao ser acionado, as telas internas projetam imagens em lentes que abarcam todo o campo visual, propiciando a simulação de um ambiente puramente virtual.

Esses dispositivos podem ser utilizados para jogos, imersões em ambientes virtuais ou para assistir a vídeos em 360 graus. Ao vestir os óculos, a realidade é transposta para um mundo virtual repleto de possibilidades. Ademais, permite a participação em chats virtuais, onde os interlocutores interagem como se estivessem no mesmo espaço.

No Brasil, além dos modelos Meta Quest, que operam independentemente de conexões externas, destacam-se opções como o PlayStation VR2, compatível com PlayStation 5 e PC. Para os que almejam economia, o Warrior Multilaser JS080 surge como uma alternativa mais acessível, utilizando um smartphone em vez de telas dedicadas, embora com recursos significativamente limitados; há produtos semelhantes a partir de R$ 99.

 

Realidade Aumentada

O conceito de realidade aumentada, embora possa parecer mais intricado em relação à realidade virtual, é, na verdade, bastante simples. A distinção primordial reside no fato de que os headsets de RA não substituem integralmente a visão do usuário; ao contrário, eles integram o mundo real a elementos virtuais.

Por exemplo, ao empregar um dispositivo dessa natureza, o usuário mantém a percepção do ambiente circundante, enquanto a tecnologia sobrepõe imagens e informações pertinentes ao que está sendo observado.

Além de jogos, os óculos de realidade aumentada são capazes de projetar aplicativos, textos, imagens e diversas informações diretamente no campo visual do usuário.

Outro diferencial significativo entre as tecnologias reside no preço: enquanto os modelos de realidade virtual estão disponíveis a partir de R$ 3.299, os dispositivos de realidade aumentada geralmente ultrapassam R$ 20 mil.

O HoloLens 2, por exemplo, inicia sua faixa de preço em R$ 26 mil. Semelhante ao Apple Vision Pro, trata-se de um headset que se classifica como de realidade mista (RM), oferecendo, além de experiências de realidade aumentada, imersões completamente virtuais.

O Google Glass Enterprise Edition 2, a última iteração do projeto descontinuado Google Glass, é considerado um óculos exclusivamente voltado para a realidade aumentada. Da mesma forma, o Orion, da Meta, terá um foco integral na RA.

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